Fecho os olhos na esperança de que o tempo passe mais rápido ou até mesmo mais devagar, mas é sempre em vão. Com meus olhos fechados não consigo fazer com que algo que eu considero bom chegue mais depressa, então percebo que tudo tem seu tempo certo, e que sempre os bons momentos considerados por mim, demoram pra chegar e sempre quando chegam duram pouco tempo, parece uma lei da vida, uma lei seguida a risca, sem falhas e perdão, quanto mais se espera por algo, mas este algo parece demorar. Só que em troca a vida te da um presente em relação a esse tempo, ela faz com aquele momento, por menor que tenha sido, por menos tempo que tenha durado, se torne inesquecível. E a partir de então, não importa o tempo que passe você jamais se esquecerá daquele momento, daquele momento que pode ter durado segundos mas que dentro de você se tornou minutos, horas ... por que sempre que você se lembrar irá ter um motivo pra sorrir e daí então mais um motivo pra fechar os olhos, fechar os olhos e viajar nas lembranças, viajar em um momento que dê paz, que te dê um sorriso, que te dê segurança e que em consequência te dê a saudade. Mas lembrando que, saudade (nem sempre) não é algo ruim, por que sentir saudade é lembrar de uma coisa boa, afinal de contas, ninguém sente falta de um momento ruim.

Isis A. Furtado

Você tá triste? Ele te entende. Você tá feliz? Ele fica feliz com você. Você sai o dia todo e deixa ele sozinho, mas mesmo assim quando você chega ele se alegra. Você briga com ele e ele se arrepende do que fez. Ele te protege, tá sempre do seu lado e não pede nada em troca

 

E mesmo que meus passos sejam falsos, mesmo que os meus caminhos sejam errados, mesmo que meu jeito de levar a vida incomode, eu sei quem sou… E sei pelo que devo lutar. Se você acha que meu orgulho é grande, é porque nunca viu o tamanho da minha fé!

 

Ficar de braços cruzados pode significar: sentindo frio, querendo um abraço, sentindo a falta ou estar esperando a atitude de alguém.

O cachorro e o Coelho

 

Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.O homem comprou um filhote de pastor alemão. Conversa entre os dois vizinhos:

- Ele vai comer o meu coelho!

- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, “pegar” amizade…

E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais. Eis que o dono do coelho foi viajar com a família e o coelho ficou sozinho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra, morto. Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo, o cão levou uma surra! Dizia o homem:

- O vizinho estava certo, e agora?

Só podia dar nisso! Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.

E agora?!

Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

- Já pensaram como vão ficar as crianças? Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:

- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha.

E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças. - Descobriram! Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.

- O que foi ? Que cara é essa ?
- O coelho , o coelho..
- O que tem o coelho ?
- Morreu !
- Morreu ? Ainda hoje a tarde parecia tão bem!
- Morreu na sexta-feira !!
- Na sexta ?
- Foi antes de viajarmos , as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora reapareceu !

A história termina aqui ,o que aconteceu depois não importa. Mas o grande personagem da história é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão seu amigo de infancia. Depois de muito farejar ,descobre o corpo morto e enterrado. O que faz ele … provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos , imaginando fazer ressuscita-lo. E o ser humano continua o mesmo ,sempre julgando os outros … outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem tendencia de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu. Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade ??